O dia amanhece levanta a peonada pra lida pesada ou aparte Da tropa, O índio campeiro de pingo encilhado, repontando o gado, a Saudade galopa. Trazendo lembranças de um dia tropeiro, um sonho Estradeiro com o vento se foi, Deixando no tempo um passado de glória, na poeira uma História de cavalo e boi. Se um dia a cidade num sonho teatino Me fez do destino um a realidade. De quando menino tropiei pensamentos, Vivendo momentos que restam saudades. É no entardecer que a lembrança aperta, a porteira aberta E o gado passando. Relincha o cavalo, late a cachorrada, se olho pra estrada Me vejo tropeando. Essas reminiscências de peão da lida, de vida sofrida com Idade avançada, Tesouro guardado no fundo peito que é meu por direito e eu Não troco por nada.