Me gusta o lombo do potro Ver quando o infame balança Jogando o corpo pros lados Como o ensaiar uma dança Corcoveando campo a fora Bufando e dando pataço Bailando ao som das esporas Abaixo de pelegaço. E assim se bâmo de mano Eu e tu, potro ventena Requebrando pela várzea Nesse entono de toureiro Xucras vidas campo a fora Num sarandeio campal Se o cavalo é bicho rude O homem ainda é o mais bagual. Refrão: Eu sou ginete Vivo tarjando com a sorte Enforquilhado no arreio Montando de sul a norte