Sou de uma estirpe deste meu povo bem guapo Que taco a taco traz a verdade de um pago Plantando cantos nos galpões do crioulismo Velho xucrismo que se mantém a lo largo As rosilhonas tão carcando na campanha, Mantendo a manha de um campeirismo curtido Segue o bandão destes costumes e maneiras Pela porteira da cultura e o seu sentido Refrão: Então me orgulho de ter nascido gaúcho Taura repuxo, enraizado neste canto Num bate-casco de boquea barba-de-bode Não há quem rode nesta raça eu te garanto. Nossos rincões trazem um lenço no pescoço É um colosso se ter personalidade Na capital os gaúchos vão pra os bosques Passar à tarde, sofrenando uma saudade Este atavismo que mora no nosso sangue Faz do Rio Grande um estado com consciência Manter legados cultivando a própria história É a nossa glória, somos xucro da querência