Quando cai a noite me dá uma tristeza Me paro sestroso e me perturba a idéia Porque chega a hora de juntá os fervido E dá uma de marido na cama da véia Bota a camisola e uma tanga preta Acende o abajur e vem pro lusco-fusco Tira a dentadura desprende a gadeia E fica mais feia que briga de cusco Refrão Já tô enferrujado de andar co'essa véia Já chia meu peito e me dá uma pontada Mas aguento o traste pois me solta os troco Pois eu não sou louco prá largá a malvada Invento uma dor e me viro de costa Ela fica sentida e ameaça chorar Diz que eu só me chego quando quero uns pila E eu faço a mochila e ameaço ir farrear A "próchima véia" corre atrás de mim E jura nunca mais tocar nesse assunto Me arrasta pra cama e me deita no colo E eu faço que choro mas não durmo junto Refrão Quando cai a noite me dá uma tristeza Me paro sestroso e me perturba a idéia Porque chega a hora de juntá os fervido E dá uma de marido na cama da véia No outro dia cedo me largo na farra Sou igual cigarra só quero cantar Mandou eu gravá um disco mas não vendeu nada E a véia coitada é quem vai se ferrar Refrão