Quando a saudade aperta Longe do berço querido A nostalgia nos traz O recanto, nunca esquecido. Nos dias de canseira Nos dias de amargura Seja qual for a maneira Sobram laços de ternura. Onde esteja um madeirense Dia a dia a trabalhar Sua maior ansiedade É vir os seus abraçar. Esteja onde estiver Com querer, sem ganância O seu maior prazer É encurtar a distância. De estação em estação Seu ensejo é sempre assim Madeira no coração E uma saudade sem fim.