A gaita matou a viola o fósforo matou o isqueiro A bombacha, o chiripá e a moda, o uso campeiro! Mas até que chegue o dia, da história vou recordando Reina a viola soberana, pra caboclada ir dançando ai ai Pagode Do português primitivo, para o Brasil colonial São bate-pés, bate-palmas, ganhando tom regional! Mescla de luso com índio onde o caboclo se fez Virou tropeiro e gaúcho pra viola ter sua vez Virou tropeiro e gaúcho pra viola ter sua- vez Deu catira deu fandango bate esse pé no chão! Canta, povo brasileiro na voz de um campo bom!!! Sapateia, bate o taco, que a viola tá chorando Se matarem a viola, triste de mim - vou penando Pagode Gente de mato e roçado de campo bom e de areia A fala é nas castanholas, puxando linha em fieira! Chama a atenção no barulho, que é hora de sapateio No fandango a chinóca conversa pelos meneios! No fandango a chinóca conversa pelos meneios! Deu catira deu fandango bate esse pé no chão! Canta, povo brasileiro na voz de um campo bom!!! Sapateia, bate o taco que a viola tá chorando Se matarem a viola, triste de mim - vou penando Intro viola Nasceu, então, o minueto e a viola permaneceu Levante virou passeio caboclo não se perdeu! E ao tomar a mão da moça, quanta emoção se sentiu Era a dança se moldando, ao sul do nosso Brasil ai ai Intro viola Chora, viola danada canta, feito um rojão Que o fandango tá na sala, pra repicar no taboão! Deu tyrana, deu canária pra bater pé no salão Nasceu anú, querumana que vem na palma da mão Deu catira deu fandango bate esse pé no chão! Canta, povo brasileiro na voz de um campo bom! Sapateia, bate o taco, que a viola tá chorando Se matarem a viola, triste de mim vou penando