João Lucas Cirne

Batismo de fogo

João Lucas Cirne


Garibaldi, aos sons dos canhões, já sem ter ilusões, de anita encontrar
Caminhava entre corpos no chão, quase sem munição, só pensando em lutar
E anita, prisioneira ainda, mostrava coragem, bravura e constância
Ao buscar munições, pelo rio, venceu o desafio, que apontou-lhe a distância

Na distração dos soldados, repartindo aos lados sua munição
Anita montou num cavalo e partiu a buscá-lo sem ter direção
O destino, guiou-lhe o caminho, rumou no galope do seu coração
Cavalgou e encontrou Garibaldi, a reunir a tropa, na embarcação

Nem a guerra venceu tanto amor
Na sina de viver por lutar
Naufragou o ideal do inimigo
O seu fim era o fundo do mar

A batalha tornou-se naval, João custódio se via cercado de morte
Garibaldi e anita, peleavam, sem ter qualquer chance de contar c'oa sorte
O batismo de fogo de anita, seria a batalha do bem contra o mal
Bela americana ia ser destruída e o porto de laguna tomado, afinal

Nem a guerra venceu tanto amor
Na sina de viver por lutar
Naufragou o ideal do inimigo
O seu fim era o fundo do mar

Do mar, fundo do mar, do mar, fundo do mar, do mar