“Vento que sopra na vastidão deste pampa E traz consigo uma lenda e seu misticismo Aos viajantes desbravadores do pago Esses gaúchos, que a história chama em batismo Nas invernias, o assobio que se escuta Mais do que o frio, leva a crendice aos paisanos Que o sopro forte é o feitiço de uma índia Que assombra os homens com seu vento minuano Que o sopro forte é o feitiço de uma índia Que assombra os homens com seu vento minuano Petrifica vira pedra a quem se deixa enlevar pelo seu canto Das guaritas rochas vivas ecoa o sopro que causa medo e espanto E vai nas asas desse vento que se expande o imaginário popular deste rio grande Sopra o vento minuano, minuano, sopra o vento Carrega por toda a pampa, este nosso sentimento Minuano quando sopra, tem magia no soprar Não te vejo, mas te sinto me convidando a bailar Anahy já nos contava en las missiones Que o vento-sul guardava o sobrenatural Hay que poner a tal cera de lixiguana Pra não quedar-se em danação espiritual Hay que poner a tal cera de lixiguana Pra não quedar-se em danação espiritual Quem escutase apaixona mais uma lenda por m'bororé guardada Minuano desengano feitiço índio que sopra nas madrugadas Rasgando o ceú, se vem do sul, porque é daqui Leva pra o mundo a tradição de onde nasci Sopra o vento minuano, minuano, sopra o vento Carrega por toda a pampa, este nosso sentimento Minuano quando sopra, tem magia no soprar Não te vejo, mas te sinto me convidando a bailar Sopra o vento minuano, minuano, sopra o vento Carrega por toda a pampa, este nosso sentimento Minuano quando sopra, tem magia no soprar Não te vejo, mas te sinto me convidando a bailar a bailar