De Corumbá pra Campo Grande, eu vim de trem Vim muito louco pra lhe ver, meu bem Vou lhe contar e não conte pra mais ninguém, não Vou falar baixo porque algo não convém, eu vim buscar Essa menina, ha Essa menina, ha Entre montanhas [?] viajando, eu Te aconselho, camarada, vai pra lá E se for fraco, fique mais de uma semana lá Sinta suas energias transbordar e diga então Que maravilha, ha Que maravilha, ha Altas campinas, verdes campos, pantanais Da mata virgem, vibrações de animais Transar com índios, garimpeiros de metais Um pôr de Sol, um céu azul e algo mais E mais e mais Muita loucura, ha Muita loucura, ha Não sei a causa d’eu não puder ficar lá, não Alguma coisa me convida a vir pra cá Vocês bem sabem, mas não querem me avisar, não O que é que há, será, meu Deus O que é que há, será que é Essa menina, ha Essa menina, ha Essa menina, ha (essa menina, ha) Essa menina, ha (essa menina, ha) Essa menina, ha (essa menina, ha) Ó, essa menina, ha (essa menina, ha) Essa menina