Não há mágoa que não corte, não Há nada que não nade para longe Não tem estação que estacione Toda tensão se distensiona Não há tarde que não desça, não Há cabeça que não esqueça Não há tudo que não seja nada Todo tédio guarda uma estrada Fica no fim do poço, a paz Perto do osso, atrás Do medo, o amor Cada corda no pescoço pede um passo Dentro do dia escuro um novo traço Não há um rabisco que não baste Não há um botão que não se abra