Da janela vejo as crianças Indo brincar Será que são as mesmas Que ontem vi passar? Vejo um pote em suas mãos Vejo um sorriso no rosto Será que ouço o que passou? Da janela vejo um guarda Indo apitar Aos carros que passaram Quando deviam parar De lá vejo a réplica do mundo Enquanto estou mudo Seria eu um monge do Tibet? Hoje, não cabe mais na memória Nem outro lugar Por isso escrevi Pra relaxar