João Ítalo

Espumas Ao Vento / Meu Cenário

João Ítalo


Sei que aí dentro ainda mora um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas
Que não dá pra apagar

Sei que errei, estou aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
E sem saber direito a hora e o que fazer
Eu não encontro uma palavra só pra te dizer
Mais se eu fosse você amor
Eu voltava pra mim de novo

E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai tá sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar

E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai tá sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar

Nos braços de uma morena
Quase morro um belo dia
Ainda me lembro o meu cenário de amor

Um lampeão aceso
Um guarda-roupa escancarado
Um vestidinho amassado debaixo de um batom

Um copo de cerveja
E uma viola na parede
E uma rede convidando a balançar

Num cantinho da cama
Um rádio a meio volume
Um cheiro de amor e de perfume pelo ar

Numa esteira
O meu sapato pisando o sapato dela
Em cima da cadeira
Aquela minha bela sela
Ao lado do meu velho alforge de caçador

Que tentação
Minha morena me beijando feito abelha
A Lua malandrinha
Pela brechinha da telha
Fotografando o meu cenário de amor

Numa esteira
O meu sapato pisando o sapato dela
Em cima da cadeira
Aquela minha bela sela
Ao lado do meu velho alforge de caçador

Que tentação
Minha morena me beijando feito abelha
A Lua malandrinha
Pela brechinha da telha
Fotografando o meu cenário de amor