Há dias negros Que lembrados Arrancam lágrimas do coração O que não foi E nem será jamais E não haveria sonho algum Se não houvesse o sopro unigênito Que gerasse a vida E não haveria dom nenhum Se não houvesse uma ação À despeito de qual seja A minha e a sua resposta E não haveria tempo algum Se não houvesse o eterno Tão terno, amável O axioma de todas as verdades Descendo, humano Até uma cruz