Em toda ponta de cidade grande Há sempre alguém estendendo as mãos Um buchudinho de pescoço fino Olhos tristes, mal vestido, implorando pão Faço um apelo pra quem vive bem Pois o dever é meu e seu também Vamos unirmos em um mutirão Levar abrigo, amor e pão E educação pra quem não tem Vamos juntar as nossas mãos Vamos usar o coração Vamos irmãos Levar o pão a quem tem fome Vamos fazer uma corrente E transformar urgentemente Um deliquente num futuro homem