Tom: E [Intro] A E7 B7 A E7 Cada vez que um campeiro abre o peito A Num galpão do interior que ele traz E7 Quem não quer o Rio Grande cantando A Com razões sem sentidos desfaz E7 Mas no meio de tantos estranhos A Momentistas e circunstanciais E7 Surge o forte refrão das campanhas A Entoado por vozes rurais E7 Dê-lhe boca essas bocas cantoras A Redentora da voz dos galpões A B7 E7 Dê-lhe pata e desata esse brado A Dos sagrados rituais dos fogões E7 E entre cantos que negam e fogem A Aos atávicos tons musicais E7 Estão eles de bota e bombacha A Sustentando os padrões culturais E7 Que não falte coragem a esses homens A Contra o tempo agüentando o repuxo E7 E que as estranhas tendências imponham A O autêntico canto gaúcho