Tem dias que a solidão em mim repousa E o tempo de espera é coisa Costumeira de lidar A falta de prosa nunca faz sentido Quando a dor dos interditos Leva a gente sossegar Que se passa coração com o sal da boca Se o silêncio é coisa pouca Quando a alma desencilha pra matear? No espelho das aguadas uma mágoa Uma várzea, um luzeiro Um sinal, um lugarejo pra guardar Sigo meu tranco caminhador Bem a cavalo, campereando o amor! Até estendi umas badanas Esparramei os arreios E acolherei alguns peçuelos ao violão Junto à quincha do galpão, o picumã O bem-querer de um verso triste E uma agonia impossível de esconder