Feriram a pampa e os campos repletos Mudaram a estampa perecem desertos A ausência do verde há notas de dor E a vida tem sede de bicho e de flor. Além de aramado a morte se espelha Todos os lados da terra vermelha....... Eira, eira, há, há...... Porem esses homens famintos de brilho Não sabem que somem com o mundo dos filhos E vão se perdendo no próprio terreno Pois ficam morrendo do próprio veneno E no desvario de messes profanas Feriram meu rio que agoniza na lama Queimaram o mato, mancharam o céu E a fauna e a flora se perderam ao leu. E pela ganância de ter mais e mais Se vai a esperança e o sonho da paz.