O amor bateu no peito. João de Barro bateu asas. Um coração apaixonado. Sempre busca uma casa. Arquiteto, engenheiro. Mestre de obra e pedreiro. Projetou sua casa. No galho de um faveiro. Carregando barro no bico. Trabalhava o dia inteiro. Pensando no seu futuro. Junto com o amor primeiro. A casa de João de Barro. Tem porta e não tem janelas. É ciúmes é ciúmes. Que ele sente dela. Só tem porta de entrada. Quem entra tem que voltar. Não tem sala nem cozinha. Só um quarto para amar. Vou seguir o exemplo dele. Minha casa vou demolir. Lá no alto da colina. Outra eu vou construir. Só com porta de entrada. E colocar a minha amada. E quero ver ela fugir.