João Carlos

Labirinto do Fauno

João Carlos


Ela estava ali, alguma coisa havia
Seu sentimento, correspondia
No labirinto
Em seu destino
Tudo era real
Lhe confundindo

Sombras e arbustos mandrágoras
Levavam a verdade ao um coração
Aonde é escuro escadas
Que levam ao fauno mestre da razão e ilusão

Sobressaindo
Em sacrifícios
Sangue inocente
Altera vícios

A magia
Não mais existe
Menina tola
Por que insiste

Enfrenta os testes ou morra
Como fétido humano mortal
Descontraia os vermes e corra
Ao submundo o seu reino do mal
Venha a calhar

Ela estava ali
Num labirinto
O seu destino
Lhe confundindo

Sobressaindo
Na magia
Em sua verdade
Sobreviveria