Haja sois, haja o céu Que induz, haja o fel Haja servos, haja anjos Haja, luz, haja fé Veja os sonhos, veja a carne Vejam túmulos, veja traição Veja vida, veja a morte Ouça os contos das fadas O inexistente, o decaído Os oblíquos, inconstantes possuídos Vejam as sombras dos vasos enquanto se quebram Por escassez de tolerância Lua o que se torna vão? Somos exatamente grãos Sol as nuvens já não te escondem do chão Se apaga no infinito e imensidão Somos somente o pó Reflexos de um berço só A corda dos 81 nós O tudo é o que vos consome E nada é o meu nome