Boi-bumbá o rei do congado quem vai eleger eh! Boi marcado, arriado por meu canjerê, o boi foi todo enfeitado e passado pra trás. Boi-bumbá Exu, boitatá, curupira entregando o boi, cobra jararaca na mata espreitando o boi que não sabe o que faz. O planalto quieto recorta uma loura assombração lançando a tocha rubra nos campos de algodão. O incêndio estala e cresce nas entranhas do sertão. Dispersa o gado morro abaixo ¾ cada um por si. depois, o ouro baço o boi de bruços no arraial de beiço murcho, a junta mole. Corumbá! E! E! boi o canto do aboio é agouro ruim. E! boi o gado se esquece com pouco capim um boi, barroso, retardo, não vai se fechar. E! E! boi rebenta o cercado e guerreia por teu lugar ou tomba no fundo das águas de Guajará. Bumba-meu-boi-bumbá!