As dores do mundo que geram feridas, que pedem partidas que marcam com dor As praças e esquinas que amontoam vidas, sem rumo e nem paz Um norte se sorte, com sopros de morte, lançados ao chão A dor repartida assolam mil vidas, deixando só resto de mortes em vão E na praças displicentes as prostitutas descontentes, querem simplesmente paz Os malucos e dementes, esperam só que a gente ouçam um pouco da sua dor E o velho moribundo espera pouco do mundo, só abraço e compreensão Os meninos inocentes, não queriam simplesmente toda essa solidão Mas o amor ficou ilhado, esta preso e estancado na prisão do desamor E a única vertente, que se pode ver latente e o abandono e o descaso Quero ainda que a esperança, solte um pouco de fragrância, deste amor que se perder Pois eu creio no futuro, ainda que não esteja maduro pode vingar sua flor Se o homem aprendesse a crer no amor Se o homem tivesse fé Se o homem cresse no amor Se o homem cresse no amor