Já faz tempo, muito tempo eu não te vejo Sertão da minha vida se fez noite sem luar Estrada turva de cascalho e sem saída Tempo perdido, coração vive a chorar Não ouço sons daqueles pássaros que cantam Aurora do meu dia chega sempre ao entardecer É muita mágoa é paixão é sofrimento Nesse tormento que acabou com meu viver E na poeira! A vida amarra na cerca de aroeira E na poeira! Sou um berro d’água na ponta da ribanceira