João Anderson

Passageiro

João Anderson


Lembro que quando criança brincava lá na estação
E todo o dia ao meio dia tinha passageiros cheios de ilusões
Que entravam dentro dos vagões e já era hora de partir
Seu maquinista de o apito, que eu quero ouvir

Vai correndo, vá ligeiro, cada passageiro tem um grande amor
Que o destino vai fazer que eles se encontrem seja como for
Não adianta nem tentar se esconder e nem mudar
E nem precisa abrir a porta para o amor entrar

Mas hoje, já não sou criança
Que pena que eu não posso ser
Eu já não tenho o mesmo amor e nem a mesma paz
Eu preciso viajar, ir para qualquer lugar
Para encontrar alguém que queira me fazer feliz

Lá vem, de novo, lá vem o trem do meu coração
Pedaço da minha vida e vai parar na minha estação
Eu vou embarcar com os meus sonhos
E com tudo que ha de bom em mim
Quero recomeçar de novo pois eu sou assim