Deixem-me sair qu´eu hei-de ir com o peito aberto Deixem-me seguir uma rota no deserto Estou no autocarro, chove na janela estou desempregado e só penso nela chega na paragem, vem gente a correr o mundo não para, só para te ver Na estação das chuvas é bom dormir ao relento já vou para longe ensinou-me um cata-vento Chinelar na rua numa vida à toa eu vou pró caniço , tu vais p´ra Lisboa nos palmares de Anjuna, uma saia voa olhos como os dela, só nas cores de Goa O mundo olhei da janela acordei cedo demais na noite que segue o dia amar nunca foi demais O mundo m´ oial pa janela N´acordá cede demás De nôte q´ segue i dia (note que tâ bem d´pôs d´dia) cretcheu nunca é demais