Na tua pele bebi a luz molhada Que o meu amor por ti incendiou Fogo que iluminou a madrugada E que só pela manhã se apagou Nos teus dedos deixei o doce ninho Que construí com penas de ternura Quando fizemos amor devagarinho Até ao infinito e à loucura Amor, amor assim, ninguém o fez Como nós o fizémos, sem cansaço Uma vez, e outra vez, e outra vez Perdidos entre o tempo e entre o espaço Meu amor a quem canto e digo e chamo Com os nervos, com o sangue, com a voz Quero dizer ao mundo que te amo E o amor maior do mundo somos nós