De pé no ponto, aponto a parada Após um tanto, abriu-se a entrada A moça cansada, gritou em um pranto Segura, é segunda, estou atrasada! Coletivo lotado, coletou mais um tanto Apertando a esperança em casa apitada Um história partindo, outras tantas entrando Na labuta diária dessa vida enlatada De pé no ponto, aponto a parada Já é hora da volta, alegria cansada Um montante se apura, em risos e cantos No empurra-empurra da vida apertada Era até engraçada, a história do ponto Do alegre encontro e da gente encantada Pensando no fim, mesmo só começando A rotina de tantos, era o fim da jornada