Ele vem descendo o morro com a bateria Atabaque em verde-e-branco, é pura energia Saiu dos arcos da lapa, seu zé está aqui Sou passa régua, sou boiobi Bravo doutor que chegou Filho da noite estrelada Senhor da madrugada Valei-me meu são José A ti, minha gratidão Salve seu zé, catimbozeiro do sertão Homem das ruas, não fugia da luta Caboclo brigão, mas sempre na labuta No meio da malandragem cresceu Prazer, zé pelintra sou eu O passa régua quer ver Quem é malandro não pode correr Partiu pro rio, no morro de santa tereza Cafetão se tornou nas ruas respeitado Mulheres bonitas, malandros rivais Foram as desavenças que o mandaram pro outro lado Vagou na escuridão E se deparou com a provação De terno de linho e chapéu panamá Sua justiça não há de faltar Protetor dos pobres e a todos conduz Na caridade encontrou a luz