A sós por entre o ar Leves, sãos e salvos pra amar As formas do lugar Verdes, vidas pra contemplar Os nossos sons no altar do amor enquanto o tempo se esvai Espelhos castanhos onde até a realidade se vai E a voz a tremular Feroz, mas sei domar O chão distante, amor Árvores a nos embalar Num beijo o vento faz Da madeira ruído soar No fim da tarde o mar A prosa na areia a rolar O sol vai devagar É hora de outra estrela brilhar Deitar pra te ver À luz do luar Eu sei que é clichê Mas amo te olhar Feroz, prazer assaz E é voz que atrai a paz