Andava brincando com a sorte Jogava a vida no breu Entrava errado no baile Era um: Ai ai acuda meu Deus Prometia que ía mudar Já se foi uma cara e aí Pau que nasce torto, morre torto Não desejo essa cruz pra ninguém Andava bebendo cachaça Fumava horrores também Gargalhadas e risos pirraças Invadindo a mente de alguém Na madruga rolava o que é bom Silhueta com cheiro de amor Na vitrola tocava Jobim Mas a festa não era pra mim Clandestino Fiquei assim por muito tempo Tempestade à deriva em alto mar Mas tive a chance pra pensar Que a vida é feita pra gozar Que a vida é bela pra desperdiçar Não vou morrer no mar Eu não, não vou morrer no mar