Quem de nós nunca errou Quem de nós querendo amar, machucou Quem nunca sorriu, segurando o choro Se arrependeu e quis tentar de novo Quem de nós Quem nunca brigou e disse coisas sem noção Quem nunca arrumou as malas numa discussão Quem não extrapola Bate e a porta pra depois ceder Não como as frases ditas sem intenção São como flechas em sua direção Palavra por palavra Cortando como da guia afiada o coração Mas antes de fazer uma estupidez O certo é respirar contar até três E tudo se acalma O ego e a teimosia se acaba E nada supere o perdão