Sorria! Mesmo que o dia não amanheça assim Mesmo que a flor não brote no jardim Mesmo sem ter o beijo dela! É ancestral! Poder levar o amor Feito o Bobo sorrisos levou Em sua face uma aquarela! Viajei com a grandeza de sorrir O ‘palhaço’ roubando de mim A tristeza estampada na tela! É ela, herdeira da minha escola! Vermelho e branco de outrora Que hoje faz carnaval, carnaval! É com o riso que o artista caminha Feliz, segue a sina, onde o povo está Bom é recordar a infância Êh, doce lembrança a não se apagar Da simplicidade o cheiro Do doce brejeiro, da terra molhada Abre a roda e acende o candeeiro Que a festança vai até a alvorada Moleque Nasceu de pés descalços a brincar E hoje, sem amarras, vem sonhar! Um eterno aprendiz Moleque Nasceu de pés descalços a cantar E hoje, sem amarras, vem sambar! Teu protesto é ser feliz