É o toso que denuncia Se o aporreado é velhaco A franja é destopetada Do pega mão nenhum caco Cavalo que bate forte De cerda é sempre bem fraco Eu vejo mal comparando Que a cola é uma minissaia Que chama pra um sarandeio Peão que não foge da raia Até parece um feitiço Sempre atraindo que caia Força na perna, suor na testa Crença e coragem, ninguém empresta Espora atada, a lida é esta As “vez” um marca borrada Se destaca nesse meio É grande a curiosidade Pra se saber de onde veio Do manso que se desdoma Pra dar mormaço em rodeio Se o tombo deixa uma magoa É um ginete insatisfeito Volta de honra que cura Devolve o que é de direito Pra um coração aporreado Que bate dentro do peito