Filho meu Sangue teu No assoalho meu Teu coração Palpitando a imundice Numa triste ilusão Cobrindo-se com o vermelho do sangue roto Sangue meu, teu, de nosso povo Sonho meu Pulso teu No banheiro meu Tuas veias abertas Dor de um filho que nunca vi De uma pátria que não conheci Sangue meu Sonho teu Nas ruas cobertas de sangue De mortos de todas as eras Sangue que semeia a terra E por fim volta a ser guerra E por fim volta a ser guerra Sangue meu Filho teu No busto teu Nossas veias abertas Dor de um filho que nunca vi Da terra que por fim nasci Sangue meu Vermelho Na história que reescrevi Na bandeira que redesenhei No novo hino que criei No novo hino que criei