Este meu coração já não sabe pra onde ir Não sabe pra onde vai, mas insiste em partir Coração viajante, alma de aventureiro Es um Vasco da Gama na proa d’um veleiro Quando meu pai deixou, a sua terra Natal Levou com ele o sabor a maresia e o sal A chegada da noite já com ar tão cansado Pegava na guitarra, e cantava-me um fado Nunca te esqueças de onde vens Tuas raízes são, o melhor que tens Aquele sotaque que já perdeste Tens na memória, tudo que viveste Nunca te esqueças de onde vens Talvez a vida vai dar-te o que não tens Olha pra frente, enfrenta a razão Tens duas terras, no coração O dia a dia passava num ritmo infernal Mas nada pôde quebrar este amor imortal A distância que havia ele não queria medir Mas ao seu coração não podia mentir Quando meu pai deixou, a sua terra Natal Levou com ele o sabor a maresia e o sal A chegada da noite já com ar tão cansado Pegava na guitarra, e cantava-me um fado Nunca te esqueças de onde vens Tuas raízes são, o melhor que tens Aquele sotaque que já perdeste Tens na memória, tudo que viveste Nunca te esqueças de onde vens Talvez a vida vai dar-te o que não tens Olha pra frente, enfrenta a razão Tens duas terras, no coração Nunca te esqueças de onde vens Talvez a vida vai dar-te o que não tens Olha pra frente, enfrenta a razão Tens duas terras, no coração Tens duas terras, no coração