Mânes de mes aïeux, protégez-moi, bons mânes! Les joies charnell's me perdent La femme de ma vie, hélas! Est nymphomane Les joies charnell's m'emmerdent Sous couleur de me donner une descendance Les joies charnell's me perdent Dans l'alcôve ell' me fait passer mon existence Les joies charnell's m'emmerdent J'ai beau demander grâce, invoquer la migraine Les joies charnell's me perdent Sur l'autel conjugal, implacable, ell' me traîne Les joies charnell's m'emmerdent Et je courbe l'échine en déplorant, morose Les joies charnell's me perdent Qu'on trouv' plus les enfants dans les choux, dans les roses Les joies charnell's m'emmerdent Et je croque la pomme, après quoi, je dis pouce Les joies charnell's me perdent Quand la pomme est croquée, de plus belle ell' repousse Les joies charnell's m'emmerdent Métamorphose inouïe, métempsycose infâme Les joies charnell's me perdent C'est le tonneau des Danaïd's changé en femme Les joies charnell's m'emmerdent J'en arrive à souhaiter qu'elle se dévergonde Les joies charnell's me perdent Qu'elle prenne un amant ou deux qui me secondent Les joies charnell's m'emmerdent Or, malheureusement, la bougresse est fidèle Les joies charnell's me perdent Pénélope est une roulure à côté d'elle Les joies charnell's m'emmerdent Certains à coups de dents creusent leur sépulture Les joies charnell's me perdent Moi j'use d'un outil de tout autre nature Les joies charnell's m'emmerdent Après que vous m'aurez emballé dans la bière Les joies charnell's me perdent Prenez la précaution de bien sceller la pierre Les joies charnell's m'emmerdent Car, même mort, je devrais céder à ses rites Les joies charnell's me perdent Et mes os n'auraient pas le repos qu'ils méritent Les joies charnell's m'emmerdent Qu'on m'incinère plutôt! Ell' n'os'ra pas descendre Les joies charnell's me perdent Sacrifier à Vénus, avec ma pauvre cendre Les joies charnell's m'emmerdent Mânes de mes aïeux, protégez-moi, bons mânes! Les joies charnell's me perdent La femme de ma vie, hélas! Est nymphomane Les joies charnell's m'emmerdent Almas dos meus ancestrais, protegei-me, boas almas! Os prazeres carnais me arruínam A mulher da minha vida, que lástima!, é ninfomaníaca Os prazeres carnais enchem-me o saco Com o pretexto de me dar uma descendência Os prazeres carnais me arruínam Ela faz-me passar a existência na alcova Os prazeres carnais enchem-me o saco Embora eu peça piedade, invoque a enxaqueca Os prazeres carnais me arruínam Ao altar conjugal, implacável, ela me arrasta Os prazeres carnais enchem-me o saco E eu curvo a espinha, lastimando, taciturno Os prazeres carnais me arruínam Que não se encontrem mais filhos nos repolhos, nas rosas Os prazeres carnais enchem-me o saco E mordo a maçã, depois, reclamo uma pausa Os prazeres carnais me arruínam Quando a maçã está mordida, ela cresce mais forte ainda Os prazeres carnais enchem-me o saco Metamorfose inédita, metampsicose infame Os prazeres carnais me arruínam É o tonel das Danaidas transformado em mulher Os prazeres carnais enchem-me o saco Chego até a desejar que vire sem-vergonha Os prazeres carnais me arruínam Que arranje um amante ou dois que me auxiliem Os prazeres carnais enchem-me o saco Ora, infelizmente, a sujeitinha é fiel Os prazeres carnais me arruínam Penélope é uma devassa ao lado dela Os prazeres carnais enchem-me o saco Alguns, a dentadas, cavam a própria sepultura Os prazeres carnais me arruínam Eu uso um utensílio de outra natureza Os prazeres carnais enchem-me o saco Depois que vocês me embalarem no caixão Os prazeres carnais me arruínam Tomem o cuidado de fechar bem o túmulo Os prazeres carnais enchem-me o saco Pois, mesmo morto, deveria ceder aos seus ritos Os prazeres carnais me arruínam E meus ossos não teriam o descanso que merecem Os prazeres carnais me enchem o saco Antes, que me incinerem! Ela não ousará descer Os prazeres carnais me arruínam Sacrificar a Vênus com minhas pobres cinzas Os prazeres carnais me enchem o saco Almas dos meus ancestrais, protegei-me, boas almas! Os prazeres carnais me arruínam A mulher da minha vida, que lástima!, é ninfomaníaca Os prazeres carnais me enchem o saco