Ele não tinha mais saída e veio De tombo em tombo, se judiando a toa Igual à chuva que se armando feio Mudou de rumo pra morrer garoa Igual silêncio que tornou-se ruído Na cancha larga dos que botam sorte Clavou de ponta no que tinha sido Prendendo o grito pra torcer a morte Atira o osso, paissano Bota de sorte, clavada Quem traz a sina de jogar de mano Não tem permisso de morrer por nada Ah, morte velha Que não erra pulo Não volta tempo nem respeita banca Ficou só a marca de uma tava branca Era tão linda, mas clavou de culo Depois de tudo Na carpeta grande Onde o destino se tornou coimero Na volta e meia do calor do sande Morreu a fala, já não tem parceiro