Sou passarinho, sou voador é ah Faltam caminhos, sobram estradas Tão pequenino Só, infinito Tão pequenino Só, sou Virou tão cômodo aceitar sem retrucar Sentindo-se agora Acuada e estranha Ou guiada por uma falsa esperança Que o banal perdeu seu lugar Deu prefixo ao sólito Dando lugar ao inusitado Abra-te Sésamo ou tu, Pandora Digere-me o ventre Ou os vermes desta escória Dedico a estes saudosas lembranças No âmago fantástico Um inseto acuado e fraco Crusoé Cruzar Oh grandes mares Ser inventivo, empreendedor e chato E até te dar a riqueza de minas Sem antes esquecer Que toda mina termina Sou passarinho, sou voador é ah Faltam caminhos, sobram estradas Tão pequenino Só, infinito Tão pequenino Só, sou Dei nós cegos E cega estava Procurei todos os meus possíveis Me ocupei em ocupar Todos os lugares Procurei o não lugar Abra-te Sésamo ou tu, Pandora Digere-me o ventre Ou os vermes desta escória Dedico a estes saudosas lembranças No âmago fantástico Um inseto acuado e fraco Crusoé cruzar Oh grandes mares Ser inventivo, empreendedor e chato E até te dar a riqueza de minas Sem antes esquecer Que toda mina termina Sou passarinho, sou voador é ah Faltam caminhos, sobram estradas Tão pequenino Só, infinito Tão pequenino Só, sou