Jaso

Hino à Paz

Jaso


Ela não, ela não, ela não é. 
Ela não, ela não, ela não foi...

Esquecida, abandonada né? 
Não, é mais fácil ter se disfarçado de procrastinação e sensação de bem-estar
E hoje distante esqueceu o caminho de volta pra sua casa, 
Meu coração abandonou, 
Perambulando por aí sem repousar.

Ela não, ela não, ela não é. 
Ela não, ela não, 

Não foi só a minha tá difícil achar 
Alguém que tenha conseguido a façanha de sustentar sua paz nessa inflação
Custo de vida elevado, tira o foco do que é indispensável
O essencial não é enxergado, 
Por quem se prende ao que é superficial.

Ela não, ela não, ela não é. 
Ela não, ela não...

Ela não é dispensável, no final da festa 
O que sobra é o cansaço e o vazio como é que vai ficar? 
É nessa hora a ficha cai, 
Vida estragada em coisas vãs, 
Agora que é tarde demais não adianta chorar sobre o que se derramou, 
Chorar o desperdício  não faz ela voltar

Pra casa pra dividir as nossas contas
Pra consolar nas nossas lutas
Esse tempo distante foi bom pra refletir
Nada conseguiu substituir

Ela não é dispensável, ela não é desperdício ela não é 
Ela não foi deturpada, não foi substituída
Ela não foi,  ela é a saudosa paz.