Ela não, ela não, ela não é. Ela não, ela não, ela não foi... Esquecida, abandonada né? Não, é mais fácil ter se disfarçado de procrastinação e sensação de bem-estar E hoje distante esqueceu o caminho de volta pra sua casa, Meu coração abandonou, Perambulando por aí sem repousar. Ela não, ela não, ela não é. Ela não, ela não, Não foi só a minha tá difícil achar Alguém que tenha conseguido a façanha de sustentar sua paz nessa inflação Custo de vida elevado, tira o foco do que é indispensável O essencial não é enxergado, Por quem se prende ao que é superficial. Ela não, ela não, ela não é. Ela não, ela não... Ela não é dispensável, no final da festa O que sobra é o cansaço e o vazio como é que vai ficar? É nessa hora a ficha cai, Vida estragada em coisas vãs, Agora que é tarde demais não adianta chorar sobre o que se derramou, Chorar o desperdício não faz ela voltar Pra casa pra dividir as nossas contas Pra consolar nas nossas lutas Esse tempo distante foi bom pra refletir Nada conseguiu substituir Ela não é dispensável, ela não é desperdício ela não é Ela não foi deturpada, não foi substituída Ela não foi, ela é a saudosa paz.