Tom: D Intro: D A7 D F#7 Bm A7 D F#7 Bm F#7 O dia já madrugava pra moldar bastos nos lombos Bm Num vento brandindo o pala bem desabado nos ombros A7 D F#7 Por que este ano o inverno se acomodou por aqui Bm Mas não pega assim no más quem traz Rio Grande em si F#7 Uma baia gaviona refugou bem na porteira Bm Mas meu gateado bragado pede o freio na mangueira A7 D F#7 E o sol espia a campanha botando um gosto no mate Bm E vai quarteando a peonada pra mais um dia de embate A7 D As esporas se despedem e se apartam pra cada lado F#7 Bm Aquerenciadas ao garrão das botas cano virado A7 D Pois guardam pelas rosetas alguma balda de potra F#7 Bm Pra contarem no silêncio do galpão uma pra outra (Intro) G F#7 Meu gateado pelo grosso mordendo o jogo do freio Bm Vai rangindo os "paysandú" que só descansa se me apeio D F#7 Trazendo pras campereadas algum verso mais sonoro Bm Arrinconando os estribos aos braços fortes dos lóros G F#7 Do vento sopra uma copla que do mato pede abrigo Bm Parece até que se perde repontando um sonho antigo D F#7 E o que vejo me basta pra esta vida de rural Bm Um quero-quero cantando e o gado lambendo sal A7 D As armadas retovam tentos onde figuram rodilhas F#7 Bm E uma pampa vai na volta sustentada na presilha A7 D Pois a lida assim tranqueia campereando a várzea do fundo F#7 Bm A7 D F#7 Bm Bbº Bm E o dia segue a passo no compasso do meu mundo