Um acorde de milonga, um simples ronco de mate Um potro mandando o lombo, pra que um xucro se retrate Um aparte de rodeio num cavalo de respeito E um floreio de cordeona pra que um xucro abra o peito Um pataleio de égua na várzea soltando o braço E um brasino campo à fora, pra que um xucro arme o laço Uma junta de boi manso, arado rasgando o chão Ajujo canga e canzil pra que um xucro colha o pão Uma folga domingueira, num comércio de carreira E uma carpeta de truco pra um xucro ser calaveira Um rancho, um catre vazio, campo bueno boa aguada E os feitiços de uma china pra um xucro fazer a morada Pra que um xucro se eternize e deixe aqui sua casta Os filhos povoando a pampa, somente isto lhe basta