Permisso irmãos para cantar este meu verso Que trás essência de amor por este chão A geografia de onde venho é mais dobrada Mas é gaúcha tem alma, campo e canção Hoje hermanados pelos mesmos ideais Cantamos mulas e as tropas de boi franqueiro Pois há eflúvios que no ressurgem do campo Uma saudade do tempo que foi tropeiro Uma fronteira não pode apartar culturas Diferenciando estes costumes tão nativos Até a vida faz fronteira com a morte Mas temos alma quanto morto quanto vivos A mesma força pra quebrar queixo de potro Mesma pureza pra um guitarrear primitivo E carregamos liberdade nos anseios Com campo e vida na soleira do estribo