Quem fala que sou esquisito, hermético É porque não dou sopa, estou sempre elétrico Nada que se aproxima, nada me estranha Fulano sicrano e beltrano Seja pedra, seja planta, seja bicho, seja humano Quando quero saber o que ocorre à minha volta Ligo a tomada, abro a janela, escancaro a porta Experimento tudo, nunca me iludo Quero crer no que vem por aí, beco escuro Me iludo Passado presente futuro Reviro na palma da mão o dado Presente futuro passado Tudo sentir de todas as maneiras É a chave de ouro do meu jogo Fósforo que acende o fogo De minha mais alta razão Na sequência de diferentes naipes Quem fala de mim tem paixão Quando quero saber o que ocorre à minha volta Ligo a tomada, abro a janela, escancaro a porta Experimento, invento, luto, nunca, jamais me iludo Quero crer no que vem por aí, beco escuro Iludo Passado, presente, futuro Viro balanço Reviro na palma da mão o dado Futuro, presente, passado Tudo sentir Total é a chave de ouro do meu jogo É fósforo que acende o fogo De minha mais alta razão E na sequência de diferentes naipes Quem fala de mim tem paixão