Junto da Morte é que floresce a Vida! Andamos rindo junto à sepultura. A boca aberta, escancarada, escura Da cova é como flor apodrecida. A Morte lembra a estranha Margarida Do nosso corpo, Fausto sem ventura... Ela anda em torno a toda a criatura Numa dança macabra indefinida. Vem revestida em suas negras sedas E a marteladas lúgubrees e tredas Das ilusões o eterno esquife prega. E adeus caminhos vãos, mundos risonhos, Lá vem a loba que devora os sonhos, Faminta, absconsa, imponderada, cega!