Eu faço versos como quem chora De desalento , de desencanto Fecha meu livro se por agora Não tens motivo algum de pranto Meu verso é sangue, volúpia ardente Tristeza esparsa, remorso vão Dói-me nas veias amargo e quente Cai gota à gota do coração. E nesses versos de angústia rouca Assim dos lábios a vida corre Deixando um acre sabor na boca Eu faço versos como quem morre. Qualquer forma de amor vale a pena!! Qualquer forma de amor vale amar!