Correndo contra o tempo sem olhar pra trás Guiando um carro à meia noite Beijando a sorte por não estar mais vivo Fé na estrada, não pare de acelerar Fuga fria interminável Os dias são ladrilhos quadriculados Entre balas e serpentes Esperanças que não voltam mais Olhos fixos na madrugada escura Cansados de ver o que não pôde sentir Em suas mãos surradas, mal amadas Cicatrizes e anéis dourados Fantasmas alados no retrovisor Dizimados em seu próprio jogo A vontade é o seu motor Seu martelo e sua armadura