Tom: G C/D G7+ E7 Am7 Obra minha, criatura, filho meu D7/9 D7/9- G7+ Em7 Am7 C/D Criador de ti fui eu, tu saíste da Guernica G7+ E7 Am7 Na igrejinha por que tu crias no breu? D7/9 D7/9- G7+ G/F Tens vergonha da tua face, nesta vila que é mui rica C7+ C#° Bm7 Sim eu sou a expressão do teu trabalho E7 Am7 C/D G7+ G/F Dentro da noite me calo, sou cubismo no barroco C7+ C#° Bm7 Por alcunha me chamam Aleijadinho E7 Am7 C/D G7+ C/D Armado com meu cinzel vou à forra, dou o troco G7+ E7 Am7 Vi profetas retorcidos como em lutas D7/9 D7/9- G7+ Em7 Am7 C/D A revolta nas volutas, nos retábulos poesia G7+ E7 Am7 Nesta estética expressiva e absoluta D7/9 D7/9- G7+ G/F Conseguiste a tua forra, tu és mestre em demasia C7+ C#° Bm7 Bem sei eu que tu vens de Andaluzia E7 Am7 C/D G7+ G/F Azul, rosa e em geometria a obra é descomunal C7+ C#° Bm7 Nas viagens pela Espanha o gênio cria E7 Am7 C/D G7+ C/D Pablo somos o contraste, o conflito surreal G7+ E7 Am7 To gostando dessa prosa nas Gerais D7/9 D7/9- G7+ Em7 Am7 C/D Em tempos coloniais, rococó com cafezinho G7+ E7 Am7 Entre churros, bolos, pães e outros mais D7/9 D7/9- G7+ G/F Ofereço meu cubismo pra adoçar o seu chazinho C7+ C#° Bm7 Num tempero luso, hispano-americano E7 Am7 C/D G7+ G/F Ao sabor mediterrâneo junto notas tropicais C7+ C#° Bm7 Na panela o sagrado e o profano E7 Am7 C/D G7+ C/D A mistura só deu liga, por que somos imortais