Não interessa o frio, já é hora das trindades Tosse ao desafio com os cães Colado à brancura da parede dos quintais Ainda mal se vê já aí vem Uma bucha dura, navalhinha de cortar Venha mais um copo p'ra aquecer Tem a alma fria de tanto tempo passar Lá vem mais um dia p'ra esquecer Sentado num banco, espera sempre o vento norte O sol posto dita Já não espera mágoas nem dá danos a ninguém Dorme e já não volta amanha