Quando a luz fechou os olhos Amansou a terra um ar morno De cinza, doce, de cores desmaiadas Pelos perfumes vindos no bafo da noite Do ramo mais fino do silêncio Soou o rouxinol num canto dorido De seda e ondas, que soltava em cada nota Um fio delicado de fumo como fogo-fátuo Teceu um véu e ali se guardou De volta às entranhas da vida Basta um sopro mágico, liberto, Para que a luz acorde a cantar