[Ah!, se todos os homens fossem iguais às gaivotas Que voam juntas, sem barreira e sem maldade Seria o mundo um céu aberto sem fronteiras De amor e paz, e de fraterna liberdade] Desde piazito já tem no peito um veleiro Velas abertas, asas prontas pra voar Qual gaivota quer repontar horizontes Abrindo as asas rumo ao céu, sai a pescar Madrugador, o pescador feito gaivota Rumbiando os rumos na lagoa ao alto mar Asas serenas, céu afora uma gaivota E não precisa de faróis pra se guiar (Qual gaivota, segue o rumo do pesqueiro Pelos sendeiros, velejando a imensidão Levo no peito a paz do mar, das calmarias E um veleiro a navegar no coração) Em qualquer costa fazem porto pras pousadas Ouvindo as tropas de águas xucras cabortear Em campo aberto, galopar de ariscas ondas E a lua cheia encilha em prata pra montar (Qual gaivota, segue o rumo do pesqueiro Pelos sendeiros, velejando a imensidão Levo no peito a paz do mar, das calmarias E um veleiro a navegar no coração)